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  • rafabragamkt
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Quando pensamos em maternidade, muitas vezes a imagem que vem à mente é de alegria, realização e plenitude. Mas a verdade é que nem sempre esse é o sentimento imediato de toda mãe. A depressão pós-parto é uma condição de saúde séria e mais comum do que se imagina — e falar sobre ela é fundamental para salvar vidas.


Depressão pós-parto é mais comum do que parece


De acordo com a Fiocruz, 1 em cada 4 mulheres no Brasil pode apresentar sintomas de depressão pós-parto. Apesar disso, o tema ainda é cercado de silêncio e preconceitos, o que atrasa o diagnóstico e dificulta o acesso ao tratamento adequado.


É importante diferenciar a depressão pós-parto do chamado baby blues (quadro mais leve e passageiro de oscilações emocionais logo após o parto). A depressão pós-parto não é frescura, não significa “falta de amor pelo bebê” e não desaparece sozinha. Trata-se de uma condição de saúde real, relacionada a fatores hormonais, emocionais, sociais e físicos, como privação de sono e sobrecarga.


Quais são os sinais de alerta?


Alguns sintomas que podem indicar depressão pós-parto incluem:


  • Tristeza persistente e frequente choro

  • Irritabilidade constante

  • Falta de energia e cansaço extremo

  • Dificuldade para criar vínculo com o bebê

  • Sentimentos de culpa, incapacidade ou fracasso


Se esses sinais permanecem por mais de duas semanas, é hora de procurar ajuda profissional.


Como é feito o tratamento?


A boa notícia é que existe tratamento — e quanto mais cedo for iniciado, maiores as chances de recuperação. Ele pode incluir:


  • Psicoterapia, com acompanhamento especializado

  • Medicação segura para o período de amamentação, quando necessário

  • Apoio da rede de apoio (família, amigos, companheiro(a))

  • Orientações sobre autocuidado, sono e saúde física


É essencial que a mulher receba acolhimento, sem julgamentos, para que se sinta segura em buscar ajuda.


Você não é o problema


Nem você, nem o bebê são culpados pela depressão pós-parto. Ela é uma questão de saúde, que pode afetar qualquer mulher, independentemente de idade, classe social ou história de vida.


Neste Setembro Amarelo, reforçamos: falar é o primeiro passo. Pedir ajuda é um ato de amor — por você e pelo seu bebê.


 
 
 

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